Então é Natal...




Natal... Feriado bonito, não? As ruas estão enfeitadas, vemos pisca-pisca na maioria das casas, a 25 de março está lotada (isso não é tão bonito assim) e as músicas de fim de ano já começam a ser exibidas nos comerciais da TV (isso também não é muito legal).

Esse espírito natalino que nos obriga a sorrir para as pessoas que temos menos afinidade, porque o significado desse feriado é o amor, ou será que o mais importante é o Papai Noel? Ou o peru? Confesso que fiquei confusa agora.

Nunca meus presentes foram parar embaixo de uma árvore, até porque nós nunca tivemos o costume de enfeitá-la em minha casa. Papai Noel? Para mim era pura besteira, tal como os contos de fadas que eu estava aprendendo a ler, na minha infância meus pais nunca me ensinaram esse misticismo, sempre soube que nenhum velho entraria pela chaminé com presentes (chaminé? No Brasil? Oi? Sério... Como vocês conseguem explicar isso para uma criança?).

Não se engane, não sinto a minima falta. Fui uma criança feliz com as minhas verdades e com a minha imaginação e surpreendentemente, ou não, o Natal era de longe um dia comum como qualquer outro, excluindo o fato que eu observava que as pessoas eram mais amistosas umas com as outras por alguns instantes.

"Feliz Natal, que sua vida se ilumine todos os dias e que Jesus te abençoe sempre!" Se não me engano, uma das frases feitas mais faladas nesse feriado. Ou quase isso, porque convenhamos até chegar a 00:00 muita gente já está embriagada e nem se recorda o por que de comemorar tanto.

Afinal, vale realmente a pena sermos pacíficos e simpáticos uns com os outros apenas um dia do ano? Ou pior, nos reunirmos por obrigação com aquela tia avó que não sabe os problemas pelo o que você está passando, mas insiste em querer ser a dona da verdade e a voz máxima da solução?

Sim caro leitor, eu acredito na família, não talvez na que você acredite, ou na que a maioria das pessoas acreditam. Acredito na família da sinceridade. Onde um laço de sangue é apenas um detalhe, estar perto é o que realmente importa e eu quero ter a oportunidade de escolher os meus irmãos, vocês não?
Para assar aquele Peru irresistível no mês de Julho, ou então comer aquele Chester delicioso na primavera.

Mas preciso reconhecer, ver a felicidade estampada na cara das pessoas na rua, me faz um bem enorme. Elas, carregando seus chocottones, indo encontrar pessoas especiais (ou não) para presentear. Eu, apenas ainda tentando entender o que isso provoca e como pode comover tanta gente, por tanto tempo.

Apesar de suas contradições, não é pouca coisa. Portanto, desejo-lhe de coração um Feliz sincero Natal!

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